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Alarme de incêndio: principais opções, funcionamento e normas

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Garantir a segurança do seu empreendimento é uma prioridade para evitar danos materiais e, principalmente, preservar vidas. Entre as medidas mais importantes para a prevenção de desastres está o alarme de incêndio

Este sistema é essencial para identificar focos de fogo com rapidez, alertar as pessoas presentes no local e acionar as brigadas ou o Corpo de Bombeiros a tempo.

Compreender o funcionamento e os tipos de alarmes disponíveis ajuda você a escolher a melhor solução para a sua empresa ou obra. 

Também é importante seguir as normas vigentes para estar de acordo com a conformidade legal e evitar multas ou prejuízos. 

Neste conteúdo, vamos explicar o funcionamento, as opções disponíveis e a importância de um sistema moderno de alarme de incêndio.

Como funciona o alarme de incêndio?

O alarme de incêndio é um dispositivo projetado para detectar sinais de fogo e disparar alertas antes que o incêndio se espalhe. 

O sistema é composto por sensores e dispositivos conectados a uma central, que monitora constantemente o ambiente e reage assim que detecta indícios de risco.

De forma simples, o alarme de incêndio funciona em três etapas essenciais:

  1. Identificação do risco: os sensores detectam fumaça, calor ou gases perigosos.
  2. Acionamento do alerta: sirenes e luzes sinalizam que há um problema.
  3. Conexão com equipes de emergência: dependendo do sistema, o alarme pode acionar automaticamente a brigada de incêndio ou os bombeiros.

Componentes do sistema de alarme de incêndio

O funcionamento correto do alarme de incêndio depende de outros componentes do sistema. Cada peça tem sua função para que os sinais de perigo sejam detectados rapidamente e que a resposta adequada seja acionada no menor tempo possível. 

A combinação entre detectores, painéis de controle e sinalizadores garante que a monitorização seja constante, proporcionando mais segurança para o seu empreendimento.

Conheça, nos próximos tópicos, os principais elementos desse sistema e como eles trabalham em conjunto.

Detectores de fumaça, calor e gás

São sensores responsáveis pela identificação de sinais precoces de incêndio.

  • Detectores de fumaça: alertam quando há partículas de fumaça no ar.
  • Detectores de calor: reagem a aumentos rápidos de temperatura.
  • Detectores de gás: identificam gases inflamáveis, como propano e monóxido de carbono.

Painel de controle e central de alarme

Esse painel é o cérebro do sistema. Ele monitora os sensores e dispara os alertas. Em sistemas modernos, também pode enviar informações para uma central remota ou diretamente para as autoridades.

Sinalizadores sonoros e visuais

Quando o alarme dispara, sirenes e luzes piscantes são ativadas para avisar quem está no local. Os sinalizadores visuais são recomendados para locais com grande ruído ou para atender pessoas com deficiência auditiva.

Leia também: Descubra quais são os 5 tipos de mangueiras de incêndio

Etapas de funcionamento do alarme

O alarme de incêndio segue um processo para que a resposta seja rápida e eficaz em situações de risco. 

Desde a detecção inicial até o envio de alertas e o acionamento de equipes de emergência, cada etapa ajuda a evitar a propagação do fogo e a proteger pessoas e patrimônio.

Saber como essas fases se conectam ajuda a ter confiança no sistema e assegurar que ele está sempre pronto para agir quando necessário

Confira quais são as principais etapas do funcionamento do alarme.

Identificação do risco

Nessa fase, os sensores detectam o perigo e enviam um sinal para a central. Pode ser a presença de fumaça, aumento de temperatura ou detecção de gás.

Acionamento da sirene ou alerta visual

Imediatamente, o sistema dispara uma série de alarmes (sons altos e luzes) para evacuar o local com rapidez.

Conexão automática com a brigada ou Corpo de Bombeiros

Em muitos sistemas, a central envia um sinal direto para os bombeiros, agilizando a resposta e aumentando as chances de conter o incêndio rapidamente.

Quais os tipos de alarme de incêndio que existem?

Cada alarme de incêndio é desenvolvido para atender às necessidades de empreendimentos de  diferentes portes e setores. 

A escolha do sistema ideal depende do tamanho do ambiente, da complexidade da operação e do nível de monitoramento necessário.

Portanto, conhecer as características e vantagens de cada tipo de alarme possibilita que você selecione a solução mais adequada. 

Alarme convencional

Esse sistema é indicado para pequenos ambientes, como lojas ou escritórios com poucas divisões. Ele identifica a área geral onde o risco foi detectado, mas não aponta o local exato.

Alarme endereçável

Ideal para grandes projetos, como indústrias e shoppings, ele faz um monitoramento mais preciso. Cada sensor tem um endereço específico, facilitando a localização exata do foco do incêndio.

Alarme de incêndio com sistema integrado

Além dos detectores e alarmes tradicionais, esse sistema pode ser conectado a sprinklers e outros dispositivos de combate automático ao fogo. Assim, mais do que alertar, ele já inicia a extinção do incêndio.

Veja ainda: Guia Completo de Proteção Contra Incêndio na Construção Civil: Medidas Essenciais e Melhores Práticas

 

É obrigatório ter alarme de incêndio?

A legislação brasileira estabelece que determinados estabelecimentos, como indústrias, comércios e condomínios, devem obrigatoriamente possuir sistemas de alarme de incêndio. 

Essas regras variam conforme a área do imóvel, número de pessoas circulando e tipo de atividade.

O proprietário também é responsável pela realização de vistorias periódicas e por manter as certificações em dia. O não cumprimento das normas resulta em multas e até interdição do local, colocando sua operação em risco.

Alarme de incêndio e as normas técnicas no Brasil

A ABNT NBR 17240 define os requisitos técnicos para a instalação e manutenção dos sistemas de detecção e alarme. Observar e atender a essa padronização assegura que o sistema atenda às exigências de segurança e funcionamento.

Cada estado ou município exige alvarás específicos e aprovações junto ao Corpo de Bombeiros. 

Ter um sistema adequado facilita a obtenção de autorizações e mantém seu negócio em conformidade.

Por que investir em alarmes de incêndio modernos?

Investir em sistemas modernos de alarme de incêndio traz uma proteção mais eficiente e minimiza riscos, além de possibilitar descontos em seguros e evitar perdas financeiras.

Estar em conformidade com as normas de segurança também melhora a reputação da sua empresa. Clientes e parceiros valorizam negócios que se preocupam com a segurança, o que aumenta sua credibilidade no mercado.

Se você quer assegurar a proteção completa do seu empreendimento, conheça as soluções de produtos para rede de incêndio da Quality Tubos. Nossa loja oferece tudo o que você precisa para um sistema robusto e confiável.

 

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O que é um sistema de sprinkler e por que você precisa dele?

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Garantir a segurança contra incêndios é uma prioridade para qualquer empreendimento, e o sistema de sprinkler é uma das soluções mais eficientes nesse aspecto. 

O dispositivo é automático e libera água de maneira direcionada assim que detecta calor excessivo. Além de contribuir para a redução dos riscos de acidentes, o uso de sprinklers também atende às normas de segurança e facilita o cumprimento de exigências legais e de seguros. 

A instalação desse sistema é obrigatória para empresas que lidam com alta circulação de pessoas ou estoques sensíveis a danos por fogo, por exemplo.

Neste artigo, você vai encontrar uma explicação completa sobre o funcionamento dos sprinklers, tipos disponíveis para cada projeto e as normas que regem sua aplicação. Acompanhe a leitura!

O que é sprinkler?

Sprinkler é uma solução automatizada de combate a incêndio, projetada para detectar e conter incêndios no estágio inicial, liberando água diretamente sobre o foco

Essa tecnologia é especialmente importante em setores como indústrias, comércios e empreendimentos públicos. O uso é regulamentado por normas de segurança contra incêndio. 

Diversos empreendimentos se beneficiam da valorização patrimonial e redução nos custos de seguros ao adotar essas soluções. Isso porque, mesmo que o local esteja vazio, o sistema atua de forma automática, evitando que um incêndio pequeno se transforme em uma grande perda.

Benefícios de instalar sprinkler no seu empreendimento

Com a instalação correta e manutenção periódica, o sistema de sprinkler garante segurança e tranquilidade para todos que atuam ou circulam no local. 

  • Proteção contínua: o sistema funciona 24 horas, ativando-se sempre que necessário.
  • Redução de custos com seguros: muitas seguradoras oferecem condições especiais para empresas com sistemas completos de combate a incêndio.
  • Conformidade legal: em alguns estados e setores, o uso é obrigatório para a obtenção de alvarás e certificações, como o AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

 

Leia também: Guia Completo de Proteção Contra Incêndio na Construção Civil: Medidas Essenciais e Melhores Práticas

Como funciona o sistema de sprinkler?

O sistema de sprinkler funciona com uma rede de tubulações conectadas a chuveiros que se ativam automaticamente ao detectar aumento de temperatura acima de um limite pré-determinado

Cada chuveiro opera de forma independente, ou seja, somente o sprinkler mais próximo ao foco de calor será acionado, o que evita desperdício de água e danos desnecessários ao ambiente.

Os principais componentes de um sistema de sprinkler são:

  • Chuveiros automáticos: posicionados estrategicamente para liberar água no local do incêndio.
  • Válvulas de controle: monitoram o fluxo de água no sistema.
  • Tubo principal e ramificações: levam água até os chuveiros instalados.
  • Bomba de incêndio: mantém a pressão da água constante durante a operação.

Esse sistema é projetado para atuar antes da chegada dos bombeiros, controlando o incêndio e evitando que ele se espalhe. É importante lembrar que a manutenção periódica ajuda a garantir o desempenho do sistema em uma emergência.

Quando o uso de sprinkler é necessário?

O uso de sistemas de sprinkler é obrigatório em diversas situações e setores, como em empreendimentos que recebem grande fluxo de pessoas ou armazenam materiais inflamáveis. 

As normas técnicas brasileiras, como a NBR 10897, orientam sobre a instalação e a obrigatoriedade em diferentes cenários.

As situações em que o uso de sprinkler é exigido incluem:

  • Indústrias e fábricas: principalmente aquelas que lidam com materiais inflamáveis.
  • Shoppings e centros comerciais: locais com grande circulação de pessoas.
  • Hospitais e escolas: para garantir segurança e rápida resposta em emergências.
  • Depósitos e galpões logísticos: minimiza riscos ao armazenar grandes volumes de mercadorias.
  • Hotéis e prédios comerciais: atende a regulamentações locais e garante segurança aos hóspedes e trabalhadores.

O investimento em sprinklers é uma forma de proteger sua empresa contra prejuízos e oferecer segurança para todos que utilizam o espaço.

Veja ainda: Como prevenir incêndios em empresas: Dicas Essenciais para Manter a Segurança

Tipos de sprinklers

Existem diversos tipos de sprinklers, e escolher o mais adequado para o seu empreendimento depende do tipo de ambiente e das necessidades do projeto. A seguir, conheça as principais categorias.

Ampola de vidro

O sprinkler de ampola de vidro é um dos mais usados no mercado. Ele possui um bulbo de vidro preenchido com um líquido que se expande à medida que a temperatura do ambiente aumenta. 

Quando a temperatura atinge o ponto crítico, o fluido interno se expande o suficiente para quebrar o vidro, liberando a água contida no sistema.

  • Vantagem: resposta rápida e confiável em áreas comerciais e industriais.
  • Aplicações típicas: galpões, escritórios, shoppings e hotéis.

Esse modelo é indicado por sua durabilidade e precisão, sendo amplamente aceito em diversos projetos por cumprir exigências normativas.

Com liga fusível

Os sprinklers com liga fusível funcionam por meio de componentes metálicos que se fundem ao atingir uma temperatura específica. 

Essa fusão libera a água para extinguir o fogo. Apesar de serem menos comuns no Brasil, esses sprinklers oferecem eficácia semelhante aos de ampola de vidro.

  • Vantagem: é resistente a danos mecânicos durante a instalação e o uso.
  • Uso indicado: alternativa aos modelos tradicionais.

Cobertura padrão

Os sprinklers de cobertura padrão são projetados para proteger áreas com dimensões controladas. Eles fornecem a quantidade necessária de água para cada metro quadrado, evitando desperdícios e garantindo proteção adequada.

  • Cobertura:
    • Chuveiros em pé e pendentes: de 8,4 m² a 20,9 m².
    • Chuveiros laterais: de 7,4 m² a 18,2 m².

Esse modelo é ideal para estabelecimentos comerciais e industriais que seguem padrões tradicionais de projeto.

Cobertura estendida

Sprinklers de cobertura estendida são projetados para cobrir áreas maiores que os de cobertura padrão, otimizando o número de dispositivos instalados.

  • Cobertura:
    • Chuveiros em pé e pendentes: de 13,7 m² a 37,2 m².

Esse tipo é indicado para ambientes amplos onde é necessário reduzir o número de sprinklers sem comprometer a eficiência do sistema, como galpões e lojas de grande porte.

Tipo spray

O sprinkler do tipo spray direciona a água primeiro para o teto e depois para baixo, criando uma camada de proteção controlada. Essa característica faz com que ele seja eficaz para situações específicas, como áreas com alto risco de propagação de incêndio.

  • Uso recomendado: instalações industriais, áreas com muitos equipamentos e estoques volumosos.
  • Vantagem: controle eficiente da água, evitando desperdício e protegendo pontos críticos.

Resposta padrão

Os sprinklers de resposta padrão utilizam bulbos de vidro com 5 mm de diâmetro. Eles levam mais tempo para se ativar, sendo indicados para locais onde a propagação do incêndio é mais lenta.

  • Índice de Tempo de Resposta (ITR): superior a 80 (m.s)¹/².
  • Aplicações: ambientes comerciais e industriais comuns, sem risco imediato de propagação rápida do fogo.

Resposta rápida

Com um bulbo de 3 mm de diâmetro, os sprinklers de resposta rápida são ativados em menor tempo, ideais para locais onde o incêndio pode se alastrar rapidamente. Eles garantem que o combate ao fogo comece segundos antes do modelo padrão.

  • Índice de Tempo de Resposta (ITR): inferior a 50 (m.s)¹/².
  • Uso comum: hospitais, escolas e hotéis, onde a evacuação rápida é crucial.

Chuveiro em pé

Projetado para ser instalado verticalmente, o chuveiro em pé lança a água para cima, contra o defletor, criando uma dispersão uniforme.

  • Aplicações: espaços industriais e galpões com necessidades específicas de cobertura vertical.

Chuveiro embutido

O chuveiro embutido é uma solução estética e eficiente. Ele fica oculto dentro do teto e só se torna visível no momento da ativação.

  • Vantagens: design discreto e funcionalidade completa.
  • Aplicações: hotéis, lojas e escritórios modernos.

Chuveiro flush

O chuveiro flush é instalado de modo que fique nivelado com o teto, com o defletor oculto até ser ativado.

  • Uso indicado: ambientes onde a estética é importante, como recepções e restaurantes.
  • Vantagem: proteção eficiente sem comprometer a aparência do local.

Chuveiro lateral

Posicionado na parede, o chuveiro lateral lança a água em direção oposta à instalação, protegendo corredores e áreas estreitas.

  • Aplicações: corredores de hotéis, áreas comuns de condomínios e garagens.

Chuveiro oculto

Esse modelo é totalmente embutido e coberto por uma placa que cai no momento da ativação.

  • Uso comum: locais onde a estética é essencial, como lojas de alto padrão e ambientes corporativos.
  • Vantagem: proteção invisível até o momento necessário.

Chuveiro pendente

O chuveiro pendente é instalado com o defletor voltado para baixo, direcionando a água para o chão. É um dos modelos mais utilizados em projetos convencionais.

  • Aplicações: supermercados, lojas e áreas industriais.
  • Vantagem: instalação simples e eficaz.

Qual é a norma do sprinkler e como seguir corretamente?

No Brasil, a NBR 10897 é a principal norma que regulamenta a instalação de sistemas de sprinkler. Ela define critérios para projetos, execução, manutenção e testes periódicos, garantindo que o sistema funcione corretamente em situações de emergência.

Para seguir a norma, é essencial que:

  • Os projetos sejam elaborados por engenheiros especializados.
  • A instalação seja feita por profissionais qualificados.
  • Manutenções periódicas e testes sejam realizados para garantir a eficiência do sistema.

Estar em conformidade com a norma é fundamental não apenas para a segurança, mas também para evitar multas e problemas legais.

Quem faz o projeto de um sistema de sprinkler?

O projeto de um sistema de sprinkler deve ser elaborado por engenheiros de segurança ou empresas especializadas em combate a incêndio. Esses profissionais asseguram que o sistema seja dimensionado corretamente para atender às normas e necessidades do ambiente.

Construtoras que trabalham com projetos de grande porte também costumam integrar sistemas de sprinkler desde a fase de planejamento, otimizando custos e evitando retrabalhos. 

A escolha de profissionais qualificados é essencial para que seu empreendimento esteja seguro e em conformidade com a legislação vigente.

Perguntas frequentes sobre sprinklers

  1. O sistema de sprinkler pode ser instalado em qualquer tipo de prédio?
    Sim, desde que o projeto seja adequado às características do local. Indústrias, escritórios, galpões e até residências podem contar com sprinklers, desde que atendam às normas vigentes.
  2. A ativação do sprinkler causa danos desnecessários ao ambiente?
    Não. O sprinkler é projetado para liberar água apenas onde é necessário, evitando danos em áreas não afetadas pelo fogo.
  3. Com que frequência devo fazer a manutenção do sistema?
    A manutenção preventiva deve ser realizada conforme as recomendações das normas e do fabricante. Inspeções anuais são fundamentais para que o sistema esteja sempre em boas condições de operação.
  4. Posso adaptar um sistema de sprinkler em um prédio já existente?
    Sim. Com o auxílio de um engenheiro especializado, é possível adaptar o sistema às necessidades do local, garantindo a conformidade com a norma NBR 10897.

Agora que você conhece a importância do sprinkler e o seu funcionamento, considere a instalação desse sistema no seu projeto. Além de garantir a conformidade legal, ele é uma forma inteligente de prevenir prejuízos e proteger vidas.

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O que diz a NBR 12779 para as Mangueiras de Incêndio?

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A NBR 12779 é a norma que estabelece os requisitos mínimos para a inspeção, manutenção e cuidados necessários para manter as mangueiras de incêndio em perfeito estado de uso. 

Essa norma é fundamental para garantir a segurança e a eficácia desses equipamentos. Por isso, é importante conhecer os requisitos gerais, materiais de fabricação, dimensões, marcações e muito mais. 

Acompanhe a leitura para entender como se certificar de que seus equipamentos estejam sempre em conformidade com as diretrizes vigentes.

Requisitos Gerais da NBR 12779

A NBR 12779 estabelece diretrizes essenciais para que as mangueiras de incêndio estejam sempre em condições ideais de uso

Esses requisitos abrangem aspectos como identificação, controle, e manutenção, assegurando que as mangueiras atendam aos padrões de segurança e permaneçam confiáveis em situações críticas.

Materiais e Fabricação

De acordo com o que diz a norma NBR 12779, as mangueiras de incêndio devem ser fabricadas com materiais que garantam sua durabilidade e resistência. 

As mangueiras precisam ser produzidas a partir de materiais que suportem altas pressões e ofereçam resistência à abrasão e a produtos químicos. 

A fabricação segue rigorosos padrões de qualidade para que os produtos sejam confiáveis e seguros para uso em situações de emergência. 

A qualidade dos materiais utilizados determina a eficácia da mangueira no combate a incêndios e a segurança dos usuários.

Dimensões e Classificações

A norma também especifica as dimensões e classificações das mangueiras de incêndio para que atendam às necessidades operacionais e de segurança. 

 

Ela define parâmetros como diâmetro, comprimento e tipo de mangueira, garantindo que cada uma esteja adequada para seu uso específico. 

 

As mangueiras são classificadas conforme sua aplicação, como em edifícios residenciais, comerciais, industriais, ou áreas específicas como naval e industrial. Essas classificações possibilitam que as mangueiras se ajustem corretamente aos sistemas de combate a incêndios e proporcionem a eficiência necessária.

Marcações e Identificação

Cada mangueira recebe uma identificação individual realizada por uma empresa capacitada a partir de sua primeira inspeção. 

 

Essa identificação é feita através de uma abraçadeira plástica numerada, fixada no corpo da mangueira, próxima à união. 

 

Após qualquer inspeção ou manutenção, é emitido um certificado que ateste a aprovação da mangueira, incluindo informações como identificação individual, fabricante, marca do duto flexível, diâmetro, comprimento, e datas de inspeção e manutenção. 

 

O certificado deve ser mantido como comprovante de que a mangueira está aprovada para uso. A empresa também precisa fornecer instruções sobre os cuidados de preservação, conforme estipulado na norma, para que o equipamento mantenha suas condições ideais de uso ao longo do tempo.

 

Leia também: Mangueira de Incêndio Usada: Vale a Pena Comprar?

Especificações Técnicas das Mangueiras de Incêndio Segundo a NBR 12779

A NBR 12779 estabelece várias especificações técnicas para as mangueiras de incêndio, divididas em diferentes categorias, que consideram fatores como pressão de trabalho, resistência a abrasão e produtos químicos, flexibilidade e curvatura, e acoplamentos e conexões.

Pressão de Trabalho e Pressão de Ruptura

A pressão de trabalho e a pressão de ruptura são critérios essenciais para a segurança e a eficácia das mangueiras de incêndio. Esses elementos variam de acordo com o tipo de mangueira:

  • Mangueira Tipo 1: destinada a edifícios de ocupação residencial, tem uma pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm²) e uma pressão de ruptura mínima de 3500 kPa (35 kgf/cm²).
  • Mangueira Tipo 2: usada em edifícios comerciais e industriais ou pelo Corpo de Bombeiros, possui uma pressão de trabalho máxima de 1370 kPa (14 kgf/cm²) e uma pressão de ruptura mínima de 5500 kPa (55 kgf/cm²).
  • Mangueira Tipo 3: desenvolvida para áreas navais e industriais com maior resistência à abrasão, tem uma pressão de trabalho máxima de 1470 kPa (15 kgf/cm²) e uma pressão de ruptura mínima de 6000 kPa (60 kgf/cm²).
  • Mangueira Tipo 4: projetada para áreas industriais com alta resistência à abrasão e produtos químicos, tem uma pressão de trabalho máxima de 1370 kPa (14 kgf/cm²) e uma pressão de ruptura mínima de 5500 kPa (55 kgf/cm²).
  • Mangueira Tipo 5: destinada a áreas industriais com alta resistência à abrasão, possui uma pressão de trabalho máxima de 1370 kPa (14 kgf/cm²) e uma pressão de ruptura mínima de 5500 kPa (55 kgf/cm²).

 

Veja também: Descubra quais são os 5 tipos de mangueiras de incêndio

Resistência à Abrasão e Produtos Químicos

A resistência à abrasão e a produtos químicos é determinante para a durabilidade das mangueiras: 

  • Mangueira Tipo 3: fabricada com duplo reforço têxtil e fio de poliéster, oferece uma resistência superior à abrasão, ideal para ambientes exigentes como áreas navais e industriais.
  • Mangueira Tipo 4: revestida externamente com PVC e borracha nitrílica, proporciona uma alta resistência tanto à abrasão quanto a produtos químicos, sendo adequada para uso em áreas industriais.
  • Mangueira Tipo 5: revestida com borracha nitrílica, oferece excelente resistência à abrasão, sendo adequada para ambientes industriais.

Flexibilidade e Curvatura

A flexibilidade e a curvatura das mangueiras interferem no seu manuseio e adequação em situações de combate a incêndios

 

Mangueiras com boa flexibilidade são facilmente manobradas e posicionadas em locais difíceis de acessar.

  • Mangueira Tipo 1: fabricada com tecimento horizontal e revestimento interno de borracha sintética, proporciona uma flexibilidade adequada para o uso em ambientes residenciais.
  • Mangueira Tipo 2 e Tipo 3: com tecimento diagonal e duplo reforço têxtil, oferecem maior flexibilidade e resistência, apropriadas para ambientes comerciais e industriais.
  • Mangueira Tipo 4 e Tipo 5: revestidas com borracha nitrílica e PVC, oferecem boa flexibilidade, mesmo em ambientes exigentes, permitindo fácil manuseio e aplicação.

Acoplamentos e Conexões

Os acoplamentos e conexões das mangueiras asseguram a compatibilidade e a eficiência dos sistemas de combate a incêndios.

Todos os tipos de mangueiras descritas nos tópicos anteriores contam com uniões do tipo engate rápido (storz), o que facilita a conexão rápida e segura com os sistemas de hidrantes e outros equipamentos

Essas uniões são projetadas para que as mangueiras possam ser conectadas e desconectadas rapidamente, sem comprometer a segurança ou a eficiência do sistema.

Importância da Conformidade com a NBR 12779

A conformidade com a NBR 12779 é o que garante que as mangueiras de incêndio estejam aptas para enfrentar situações de emergência com eficácia. 

 

Esta norma define requisitos essenciais para a inspeção, manutenção e cuidados das mangueiras, assegurando que estejam sempre em boas condições de uso. 

 

Ao seguir as diretrizes estabelecidas pela NBR 12779, sua empresa assegura que seus sistemas de combate a incêndios funcionem de maneira confiável, minimizando o risco de falhas durante uma emergência

 

Além disso, a conformidade com a norma contribui para a integridade do sistema de proteção contra incêndios e ajuda a prevenir danos materiais e perda de vidas.

Segurança e Eficiência no Combate a Incêndios

A segurança e a eficiência no combate a incêndios estão diretamente relacionadas à qualidade e manutenção das mangueiras. 

 

Os equipamentos que atendem aos padrões da NBR 12779 têm pressão de trabalho e de ruptura dentro dos limites seguros, o que evita falhas durante o uso. 

 

A inspeção regular e a manutenção adequada asseguram que as mangueiras não apresentem desgastes ou danos que possam comprometer sua funcionalidade. 

 

A norma também especifica requisitos para resistência à abrasão e produtos químicos, o que é essencial para a durabilidade e confiabilidade das mangueiras em diferentes ambientes e condições de uso. 

Conformidade Legal e Normativa

Muitas regulamentações e leis locais exigem que os sistemas de combate a incêndios, incluindo as mangueiras, atendam a padrões específicos de qualidade e segurança. 

 

Por isso, adotar as práticas e requisitos estabelecidos pela norma assegura que a sua organização esteja em conformidade com essas exigências legais, previna problemas jurídicos e evite penalidades. 

 

A conformidade demonstra o seu compromisso com as melhores práticas e a responsabilidade na proteção de vidas e propriedades, reforçando a reputação da empresa e a confiança dos clientes e parceiros.

Qualidade e Confiança dos Equipamentos

Seguir a NBR 12779 assegura que as mangueiras atendam a altos padrões de fabricação e desempenho, o que contribui para a confiança dos usuários na eficácia do equipamento. 

 

Mangueiras que são fabricadas e mantidas conforme a norma têm maior probabilidade de resistir a condições adversas e manter sua integridade ao longo do tempo. 

 

A garantia de qualidade melhora a confiabilidade dos equipamentos, ao mesmo tempo em que reduz os custos associados a falhas e substituições prematuras. 

 

Portanto, investir em mangueiras de incêndio que atendem à NBR 12779 é um passo importante para a confiança na proteção contra incêndios e a segurança das operações.

 

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Tipos de Jatos de Incêndio: Conheça Suas Funções e Benefícios

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A escolha entre os diferentes tipos de jatos de incêndio é determinante para o sucesso de  uma operação de combate ao fogo. Cada categoria tem características e funções específicas, que são adequadas para diferentes cenários.

Neste guia completo, você vai se tornar um especialista no assunto, e aprender sobre:

  • As principais categorias de jatos
  • Funcionamento dos jatos
  • Aplicações ideais
  • Benefícios de cada tipo

Com este conhecimento, você vai estar apto a tomar decisões precisas e estratégicas no combate a incêndios, garantindo a segurança de todos e a extinção rápida e eficiente das chamas. Boa leitura!

O que são jatos de incêndio

Pense em uma mangueira de combate a incêndios. Na ponta da mangueira, existe um dispositivo chamado esguicho. O esguicho é responsável por controlar o fluxo e o formato da água que sai da mangueira, transformando-a em diferentes tipos de jatos.

Os jatos de incêndio servem para extinguir o fogo de forma rápida e eficiente, utilizando diferentes mecanismos de ação:

  • Resfriamento: o jato de água resfria o material em chamas, abaixando sua temperatura e interrompendo o processo de combustão.
  • Abafamento: o jato cria uma camada protetora que isola o oxigênio do fogo, impedindo sua combustão e extinguindo-o rapidamente.
  • Quebra da combustão: o jato interrompe a reação química que alimenta o fogo, extinguindo-o.

Cada tipo de jato possui um mecanismo de ação predominante e é mais adequado para combater tipos específicos de incêndio.

Como Funcionam os Jatos de Incêndio?

Em uma situação de incêndio, a água é a principal aliada. Mas, para que ela seja realmente eficaz, precisa ser direcionada e aplicada de forma estratégica. É aí que entram os diferentes tipos de jatos de incêndio.

Tudo começa com a bomba do caminhão de combate a incêndio, que é responsável por pressurizar a água, transformando-a em um fluido com alta energia potencial.

Essa pressão da água é transmitida através da mangueira até chegar ao bico do esguicho. É nesse momento que a água pressurizada encontra o bico, moldado com diferentes designs, e é direcionada para fora, formando os diversos tipos de jatos que conhecemos.

Cada bico tem características específicas, como tamanho, formato dos orifícios e ângulo de abertura. Essa combinação de fatores é que determina a vazão da água, a velocidade do jato e, consequentemente, o efeito extintor que ele terá sobre o fogo.

Mas como cada tipo de jato combate o fogo de forma diferente? A resposta está nos mecanismos de extinção específicos de cada um, que veremos com mais detalhes nos próximos tópicos.

Leia também: Como escolher a melhor mangueira de incêndio e suas características

Principais Tipos de Jatos de Incêndio

Conheça agora os cinco principais tipos de jatos de incêndio, com as suas funções e aplicações ideais, benefícios e exemplos. 

Jato sólido

O jato sólido, como o próprio nome sugere, é uma opção tradicional e robusta para combater incêndios. Sua alta pressão e alcance o tornam ideal para apagar chamas em longas distâncias, especialmente em incêndios em áreas externas, como:

  • Estruturas de madeira: casas, galpões, escolas.
  • Vegetação: matas, campos, pastagens.
  • Materiais combustíveis: papel, tecidos, pneus.

O jato sólido é formado por um fluxo concentrado de água pressurizada, impulsionado por um bico com orifícios grandes. A alta pressão da água gera um jato de alta velocidade e longo alcance, capaz de desalojar as chamas do material em combustão e resfriar rapidamente a área em chamas.

Como benefícios, podemos citar:

  • Eficácia em longas distâncias: ideal para combater incêndios em áreas abertas ou de difícil acesso.
  • Alto poder de impacto: repele as chamas e facilita a extinção do fogo.
  • Resfriamento rápido: abaixa a temperatura da área em chamas, interrompendo o processo de combustão.

É importante destacar que o jato sólido pode causar danos a materiais frágeis devido à alta pressão da água. Por isso, é importante manter uma distância segura do fogo ao utilizar o jato sólido.

Jato Nebulizado

O jato nebulizado, composto por pequenas gotículas de água, é a escolha ideal para combater incêndios em ambientes com materiais sensíveis à água, como:

  • Equipamentos eletrônicos: computadores, servidores, instrumentos de precisão.
  • Documentos e arquivos: bibliotecas, museus, escritórios.
  • Áreas com fiação elétrica: centros de controle, painéis de controle.

Ele é formado por um fluxo de água pressurizada que passa por um bico com orifícios minúsculos, criando um jato em forma de névoa fina. As gotículas absorvem calor rapidamente, resfriando o ambiente e protegendo os materiais sensíveis à água de danos causados por volumes excessivos de água.

Seus benefícios incluem:

  • Proteção de materiais sensíveis à água: evita danos a equipamentos eletrônicos, documentos e fiação elétrica.
  • Penetração em áreas de difícil acesso: ideal para combater incêndios em locais com fendas, cantos e vãos.
  • Efeito refrescante: resfria o ambiente sem causar danos aos materiais ao redor.

O jato nebulizado pode ter menor alcance do que outros tipos de jatos. Portanto, é importante direcionar o jato para a base do fogo para garantir a extinção completa.

Jato de Espuma

O jato de espuma combina água com agente espumante, criando uma camada protetora que isola o oxigênio do fogo, impedindo sua combustão e extinguindo-o rapidamente. Essa camada de espuma também evita reignições, protegendo a área contra novos focos de incêndio.

Este é o tipo ideal para combater incêndios em líquidos inflamáveis, como:

  • Óleo: cozinhas industriais, refinarias, postos de combustíveis.
  • Gasolina: veículos, armazéns, oficinas mecânicas.
  • Graxas e produtos químicos: fábricas, laboratórios, áreas de armazenamento.

O jato de espuma é formado por um fluxo de água pressurizada misturado com agente espumante que passa por um bico específico. Ao entrar em contato com o fogo, a espuma se expande e forma uma camada protetora sobre a superfície do líquido inflamável. 

Essa camada isola o oxigênio do fogo, interrompendo o processo de combustão e extinguindo-o rapidamente. A espuma também ajuda a resfriar o líquido e previne reignições ao evitar a evaporação do combustível.

Veja quais são os benefícios:

  • Extinção rápida e eficaz de incêndios em líquidos inflamáveis.
  • Formação de barreira protetora que isola o oxigênio e impede novas ignições.
  • Resfriamento do líquido inflamável para evitar a propagação do fogo.
  • Alguns agentes espumantes são biodegradáveis e menos agressivos ao meio ambiente.

Jato de Névoa Fina

O jato de névoa fina é uma evolução ainda mais refinada do jato nebulizado. Ele é composto por gotículas de água minúsculas, com altíssima capacidade de absorção de calor. 

 

É ideal para combater incêndios de grande porte em ambientes fechados, como:

  • Galpões industriais e armazéns: com materiais combustíveis como papel, tecidos ou plásticos.
  • Túneis e plataformas offshore: onde o uso de água em excesso pode ser prejudicial.
  • Estruturas frágeis: como tetos falsos, forros e paredes de drywall.

O jato de névoa fina é formado por um fluxo de água pressurizada que passa por um bico especialmente projetado para gerar gotículas extremamente finas. 

Essas gotículas possuem uma alta área de superfície em relação ao volume, o que permite uma absorção de calor mais rápida e eficiente

O jato de névoa fina gera pouca névoa, minimizando os riscos de danos causados pela água em ambientes fechados e em estruturas frágeis.

Confira quais são os benefícios:

  • Extinção eficiente de incêndios de grande porte em ambientes fechados.
  • Alta capacidade de absorção de calor para baixar rapidamente a temperatura do ambiente.
  • Mínima geração de névoa protegendo estruturas frágeis de danos causados pela água.

É preciso lembrar que o jato de névoa fina pode ter menor poder de penetração do que outros tipos de jatos, e pode ser utilizado em conjunto com outros tipos de jatos para garantir a extinção completa do fogo.

Jato de Pulverização

O jato de pulverização, similar à neblina, porém com gotas maiores que o jato nebulizado, é ideal para combater incêndios em materiais sólidos, como:

  • Madeira: casas, móveis, estruturas de construção.
  • Papel e papelão: escritórios, arquivos, depósitos.
  • Tecidos: cortinas, carpetes, roupas.

Esse tipo é formado por um fluxo de água pressurizada que passa por um bico específico para criar um jato em forma de spray com gotas maiores. Esse formato permite uma cobertura uniforme da área em chamas, garantindo que todas as brasas e focos de incêndio sejam atingidos.

Como benefícios, estão: 

  • Cobertura uniforme da área em chamas para garantir a extinção completa do fogo.
  • Eficaz no combate a incêndios em materiais sólidos como madeira, papel e tecidos.
  • Equilíbrio entre a capacidade de extinção e a geração de névoa.

Conseguiu compreender quais são as principais características de cada um dos tipos de jatos de incêndio? 

Assim como a escolha do jato correto, a parceria de um fornecedor de confiança também é relevante para a eficiência e segurança da operação. Conte com a experiência e a qualidade dos materiais para redes de incêndio da Quality Tubos. 

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