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Sirene eletrônica de incêndio: tipos, normas e funcionamento

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Quer garantir a segurança de todos em seu ambiente? A sirene eletrônica de incêndio é a primeira linha de defesa contra o fogo

O dispositivo é responsável por comunicar, de forma imediata e inconfundível, que há uma situação de risco que exige ação rápida. 

Seja por meio de sons, luzes ou uma combinação de ambos, a sirene é parte fundamental dos Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI).

Hoje, você vai conhecer os principais tipos de sirenes eletrônicas de incêndio, sua importância no contexto da segurança e as regulamentações que devem ser observadas na hora de adquirir esse equipamento essencial. 

O que é uma sirene eletrônica de incêndio?

A sirene eletrônica de incêndio é um dos principais componentes de um Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI)

 

Esse equipamento tem como objetivo alertar de forma clara e eficaz sobre situações de emergência, emitindo sinais sonoros – e, em alguns casos, visuais – que indicam a necessidade de evacuação imediata. 

 

Sua função é essencial para reduzir o tempo de resposta em um incêndio e garantir a segurança de todos no ambiente.

 

Diferente de outras sirenes usadas para emergências gerais, as sirenes de incêndio são projetadas com foco na intensidade e clareza do alerta, sendo adaptadas às necessidades de diferentes tipos de edificações. 

 

Elas são instaladas em locais estratégicos, garantindo que o som alcance todas as áreas do imóvel, de grandes galpões industriais até escritórios e residências.

 

As sirenes são projetadas para cumprir normas específicas de segurança, como a NBR 17.240 e a NBR 7.240, que regulam desde os critérios de instalação até os requisitos técnicos dos equipamentos comercializados no Brasil. 

Qual é a função de uma sirene de incêndio?

A principal função de uma sirene de incêndio é atuar como um dispositivo de alerta. Com a identificação de uma ameaça, como um foco de incêndio, o sistema de alarme aciona automaticamente a sirene, emitindo um sinal sonoro que chama a atenção de todos no ambiente. 

 

Em muitos casos, o dispositivo também inclui luzes piscantes ou estroboscópicas, tornando o alerta acessível para pessoas com deficiência auditiva.

 

Além de alertar sobre o incêndio, a sirene tem outro papel importante: organizar a evacuação. O som ou padrão de alerta varia para indicar diferentes níveis de perigo ou a necessidade de ações específicas, como evacuar o local ou aguardar instruções. 

 

Esse recurso é especialmente útil em locais com grande circulação de pessoas, como shoppings, fábricas ou escolas, porque o pânico acaba dificultando a saída segura.

 

A sirene é projetada para funcionar em conjunto com outros equipamentos do SDAI, como detectores de fumaça e sprinklers, para uma resposta rápida e coordenada.

 

Sua presença reduz o tempo de reação ao perigo e, consequentemente, o risco de danos materiais e à vida humana. É um item indispensável em qualquer projeto de segurança contra incêndios.

 

Veja ainda: Descubra quais são os 5 tipos de mangueiras de incêndio

Quais são os tipos de sirene eletrônica de incêndio?

As sirenes eletrônicas são desenvolvidas para atender diferentes tipos de ambientes e necessidades, para assegurar que o alerta seja eficaz em todas as situações. 

 

A escolha do tipo ideal depende do tamanho do espaço, das condições do ambiente e das normas aplicáveis. Conheça os principais tipos!

Sirenes Monotonais

As sirenes monotonais emitem um som contínuo em uma única frequência. O tom alto e penetrante as torna ideais para ambientes pequenos, com pouco ruído de fundo, como residências ou escritórios menores. 

 

Por serem mais simples, são uma opção econômica e eficiente para quem busca funcionalidade básica.

Sirenes Bitonais

Com um som alternado entre duas frequências, as sirenes bitonais são projetadas para ambientes mais ruidosos. 

 

Essa alternância aumenta a percepção do alerta, diferenciando-o de outros sons do ambiente. Elas são amplamente utilizadas em indústrias, galpões e outros locais onde o barulho constante dificulta a identificação de emergências.

Sirenes Moduladas

As sirenes moduladas se destacam por produzirem sons com variações de frequência e intensidade

 

Esse padrão sonoro é mais agradável ao ouvido humano, tornando-se ideal para situações em que o alarme precisa ser mantido por períodos mais longos, como durante evacuações em locais de grande circulação.

Sirenes com Voz

Essas sirenes são equipadas com a capacidade de reproduzir mensagens gravadas, como instruções específicas de evacuação: “Incêndio! Evacue o prédio imediatamente!”.

 

Sua aplicação é ideal para locais com grande fluxo de pessoas, como shoppings, aeroportos e hospitais, visto que a comunicação clara é essencial para evitar pânico e desordem.

Sirenes Visuais

Diferente das sirenes tradicionais, as sirenes visuais emitem sinais luminosos, geralmente por meio de flashes ou luzes estroboscópicas

 

Elas são especialmente úteis em ambientes silenciosos ou para atender pessoas com deficiência auditiva. Também são eficazes em áreas onde o som pode ser abafado, como estacionamentos subterrâneos.

Sirenes Combinadas

As sirenes combinadas unem o melhor dos dois mundos: som e luz. Elas garantem que o alerta alcance o maior número de pessoas, independente das condições do ambiente. 

 

Esse tipo é amplamente utilizado em locais que exigem máxima eficiência, como indústrias, hospitais e prédios comerciais de grande porte.

 

Leia também: Como e quando usar cada tipo de jato de incêndio: guia completo de aplicações

Normas que regulamentam as sirenes de incêndio

A regulamentação de sistemas de detecção e alarme de incêndio no Brasil segue critérios rígidos, definidos por normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 

 

Essas diretrizes garantem que as sirenes e outros equipamentos operem com eficiência e segurança. Conheça as principais normas relacionadas.

NBR 17.240 – Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI)

A norma NBR 17.240 estabelece critérios para o projeto, instalação e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio (SDAI). Seus parâmetros incluem:

  • Distribuição das sirenes: para garantir que os alertas sejam audíveis em todos os pontos do ambiente.
  • Intensidade sonora: para determinar o volume adequado, considerando o nível de ruído local.
  • Integração com outros sistemas: para viabilizar a comunicação entre as sirenes e dispositivos como sprinklers e sinalizadores.

Cumprir a NBR 17.240 é indispensável para que o sistema atenda às demandas de cada edificação, garantindo eficácia e conformidade legal.

NBR 7.240 – Equipamentos Comercializados no Brasil

A NBR 7.240 é voltada exclusivamente aos equipamentos, como é o caso da sirene eletrônica de incêndio, e especifica requisitos mínimos para sua comercialização no Brasil. 

 

Esses critérios incluem:

  • Potência sonora: para que o som emitido seja audível mesmo em condições adversas.
  • Durabilidade e resistência: para que os dispositivos operem de forma confiável, mesmo após longos períodos.

Além disso, a NBR 7.240 está alinhada a normas internacionais, como a ISO 7240 e as norte-americanas NFPA72. 

No entanto, é importante destacar que certificações estrangeiras, embora válidas nos países de origem, não substituem a conformidade com as exigências brasileiras.

Certificação de equipamentos e normas estaduais

Para que os equipamentos sejam confiáveis, é essencial que sejam certificados por instituições credenciadas, como VdS, UL e FM Approvals. No Brasil, o credenciamento junto ao Inmetro é indispensável para validar a comercialização.

Também é fundamental observar legislações estaduais complementares, já que alguns estados exigem a instalação de SDAIs em edificações com mais de 250 m², enquanto outros só aplicam a regra a prédios maiores. 

O Corpo de Bombeiros é responsável por regulamentações adicionais que, mesmo alinhadas às normas federais, podem incluir requisitos específicos para cada localidade.

Seguir essas normas e buscar equipamentos certificados assegura a conformidade legal e  aumenta a confiança de que o sistema opere de maneira eficiente em situações de emergência.

Por que adquirir produtos certificados?

Optar por sirenes certificadas é investir em segurança e confiabilidade. Produtos homologados garantem que o sistema de incêndio funcione conforme o esperado, evitando falhas durante uma emergência. 

 

As certificações também asseguram que o equipamento atende às normas nacionais, como a NBR 17.240 e a NBR 7.240, o que é obrigatório para qualquer instalação em território brasileiro.

 

Outra vantagem é a durabilidade, visto que os produtos certificados passam por testes rigorosos que avaliam sua resistência a condições adversas, como altas temperaturas ou exposição contínua ao uso. 

 

O uso de sirenes certificadas é também uma demonstração de responsabilidade com a segurança e com o cumprimento das leis, fortalecendo a imagem de seriedade da empresa ou organização que as adota.

A sirene eletrônica de incêndio é peça-chave na segurança de qualquer edificação. Sua função vai além de simplesmente emitir alertas: elas salvam vidas, organizam evacuações e garantem o funcionamento eficiente de sistemas de detecção e alarme.

Escolher o modelo certo e seguir as normas vigentes são passos indispensáveis para a proteção do seu ambiente. Não deixe a segurança para depois.

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Tubulação de Incêndio Predial: guia completo para segurança e eficiência

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A tubulação de incêndio predial é um componente de segurança que contribui para que, em situações de emergência, a água ou agentes extintores cheguem rapidamente aos pontos necessários. 

A instalação correta e a manutenção desta tubulação é vital para a segurança dos ocupantes, mas também é exigida por normas técnicas regulamentadoras no Brasil. 

Ao longo deste artigo, vamos explicar o que é a tubulação de incêndio predial, os tipos mais comuns de materiais usados, as principais normas a serem seguidas e como garantir a eficiência desse sistema. 

O que é tubulação de incêndio predial?

A tubulação de incêndio predial é um sistema para o controle e combate a incêndios em prédios e edificações. 

 

Sua função principal é transportar água ou agentes extintores, de maneira eficiente, até pontos estratégicos da edificação, como sprinklers e hidrantes, para uma resposta rápida em situações de emergência. 

 

Em caso de incêndio, a tubulação tem a responsabilidade de fornecer o recurso necessário para mitigar as chamas, minimizando danos e protegendo vidas

Como funciona?

O sistema de tubulação de incêndio predial é projetado para captar, transportar e distribuir água ou outros agentes extintores, como espuma ou pó químico, para pontos estratégicos do edifício. 

 

A água geralmente é fornecida por um reservatório ou vem diretamente da rede pública, passando por bombas de pressurização para ter o fluxo necessário

 

Quando um incêndio é detectado, os sprinklers e hidrantes acionam automaticamente o sistema, liberando o agente extintor

 

A tubulação conecta todos esses componentes, para que o líquido ou agente extintor chegue rapidamente às áreas afetadas pelo fogo. 

 

O sistema de hidrantes, que é ativado manualmente pelos bombeiros ou ocupantes do prédio, também está diretamente ligado a essa rede, fornecendo água em grandes quantidades para o combate ao incêndio. 

 

A integração da tubulação com esses outros componentes é essencial para a eficácia do sistema de proteção contra incêndios.

 

Leia também: O que é um sistema de sprinkler e por que você precisa dele?

Principais tipos de tubulação para incêndios prediais

Existem diferentes tipos de tubulação utilizados em sistemas de combate a incêndios prediais, e a escolha do material ideal depende de fatores como a resistência, durabilidade e o ambiente da edificação. 

 

Detalhamos os principais tipos, suas características e aplicações. Confira! 

Tubos de aço com costura

Os tubos de aço com costura são fabricados a partir de chapa de aço que é enrolada e soldada para formar o tubo. 

 

Eles são usados em sistemas de incêndio devido à resistência e ao custo-benefício. A principal desvantagem desses tubos é a possibilidade de falhas na solda, que pode afetar sua durabilidade. 

 

São recomendados para sistemas de incêndio em edificações com exigências menores de resistência, como em algumas construções comerciais.

Tubos de aço sem costura

Os tubos de aço sem costura são produzidos a partir de um único bloco de aço, o que os torna mais robustos e resistentes à pressão interna

 

Esses tubos são mais duráveis e confiáveis do que os com costura, por isso mesmo são indicados para sistemas de incêndio prediais que exigem maior segurança e resistência a altas pressões. 

 

Eles são comuns em ambientes industriais ou comerciais, onde há maior necessidade de robustez no sistema de combate a incêndios.

Tubos galvanizados a fogo

A galvanização a fogo é um processo no qual o tubo de aço é revestido com uma camada de zinco para a proteção contra a corrosão. 

 

Os tubos são altamente resistentes ao desgaste e às condições climáticas, o que os torna ideais para instalações externas ou em áreas sujeitas à umidade.

 

Sua durabilidade e resistência à corrosão fazem com que sejam bastante utilizados em sistemas de incêndio prediais expostos a condições adversas.

Tubos galvanizados a frio

Os tubos galvanizados a frio também recebem um revestimento de zinco, mas o processo é diferente, porque é realizado em temperatura ambiente

 

Embora sua resistência à corrosão seja eficaz, são tubos mais adequados para ambientes internos, com exposição menor a agentes corrosivos. 

 

São usados frequentemente em sistemas de incêndio prediais residenciais ou comerciais, com condições mais controladas.

 

Veja ainda: Diferenças Entre Jatos de Incêndio: Qual é o Melhor para Cada Situação?

Normas técnicas para tubulação de incêndio predial

As normas técnicas para tubulação de incêndio predial são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As principais são a NBR 5580 e a NBR 5590

 

Essas normas regulam a qualidade e as especificações dos tubos utilizados nos sistemas de combate a incêndios, como os tubos de aço carbono e galvanizados.

 

A NBR 5580 trata dos requisitos para a fabricação de tubos de aço carbono, enquanto a NBR 5590 se aplica aos tubos galvanizados, que são amplamente recomendados para sistemas de incêndio devido à sua alta resistência e durabilidade. 

 

Os tubos de aço galvanizado, em particular, são considerados ideais para tubulação de incêndio predial, pois oferecem maior resistência à corrosão e exigem menos manutenção ao longo do tempo, o que garante a eficiência e a confiabilidade do sistema de combate a incêndios.

 

Cumprir essas normas é essencial para a segurança das edificações e a conformidade com as exigências legais, além de garantir o bom funcionamento do sistema de combate a incêndios em casos de emergência.

Manutenção e inspeção da tubulação de incêndio predial

A manutenção regular do sistema de tubulação de incêndio predial é necessária para garantir que ele esteja sempre em condições ideais de funcionamento. 

 

As inspeções devem ser realizadas semestralmente ou anualmente, dependendo das regulamentações locais, e precisam incluir a verificação de possíveis vazamentos, sinais de corrosão e outros danos que possam comprometer o desempenho do sistema. 

 

Durante a inspeção, é importante testar a pressão da água e garantir que os hidrantes e sprinklers estejam em perfeito estado de operação. 

 

A realização de inspeções regulares previne falhas no sistema e assegura que ele estará pronto para agir em caso de incêndio.

Procedimentos de manutenção preventiva

A manutenção preventiva do sistema envolve a limpeza periódica das tubulações para evitar o acúmulo de sujeira ou outros materiais que possam obstruir o fluxo de água. 

 

Também é importante realizar testes de pressão para verificar a integridade da tubulação e substituir peças desgastadas ou danificadas. 

 

A manutenção preventiva inclui ainda a lubrificação das válvulas e a verificação do funcionamento adequado dos sistemas de bombeamento

Consequências de não realizar a manutenção

A falta de manutenção no sistema de tubulação de incêndio predial pode resultar em falhas graves durante um incêndio, colocando em risco a vida dos ocupantes e a integridade do imóvel. 

 

A falha em cumprir as normas de segurança também resulta em multas, interdições e até ações legais

 

A manutenção regular previne esses riscos e contribui para a longevidade do sistema, evitando custos elevados com reparos e substituições. 

Benefícios de um sistema de tubulação de incêndio bem planejado

Um sistema de tubulação de incêndio bem planejado é fundamental para a proteção efetiva de vidas e patrimônios em caso de emergência. Neste tópico, vamos destacar como um sistema eficiente faz diferença em situações de risco.

Segurança dos ocupantes e do patrimônio

A tubulação bem planejada e instalada proporciona uma proteção eficiente contra incêndios, reduz o risco de danos ao patrimônio e protege a vida dos ocupantes do edifício. 

 

Em caso de emergência, a tubulação assegura que os agentes extintores cheguem rapidamente aos pontos críticos para uma resposta rápida ao fogo.

Conformidade legal

Manter o sistema de tubulação de incêndio em conformidade com as normas regulamentadoras é essencial para evitar problemas legais, como multas e interdições

 

Seguir as diretrizes estabelecidas também garante que o sistema esteja adequado às exigências de segurança e previne penalidades legais. 

 

A conformidade transmite confiança aos ocupantes e investidores, demonstrando que o edifício foi projetado com segurança em primeiro lugar.

Valorização do imóvel

Edifícios com sistemas de combate a incêndios bem planejados e funcionais tendem a ser mais valorizados no mercado imobiliário

 

Isso acontece porque os compradores e investidores buscam imóveis que garantam a segurança de seus ocupantes, além de atenderem às exigências legais. 

 

Um sistema de tubulação de incêndio eficiente agrega valor ao imóvel, tornando-o mais atraente e aumentando sua competitividade no mercado.

Ficou clara a importância da tubulação de incêndio predial para a segurança das edificações? 

Lembre-se de que a correta instalação e manutenção desse sistema, alinhadas às normas técnicas, são fundamentais para assegurar seu funcionamento adequado em situações de emergência. 

Se você deseja garantir a segurança da sua edificação, busque fornecedores especializados, como a Quality Tubos, para adquirir produtos certificados e confiáveis. Visite a nossa loja

 

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Alarme de incêndio: principais opções, funcionamento e normas

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Garantir a segurança do seu empreendimento é uma prioridade para evitar danos materiais e, principalmente, preservar vidas. Entre as medidas mais importantes para a prevenção de desastres está o alarme de incêndio

Este sistema é essencial para identificar focos de fogo com rapidez, alertar as pessoas presentes no local e acionar as brigadas ou o Corpo de Bombeiros a tempo.

Compreender o funcionamento e os tipos de alarmes disponíveis ajuda você a escolher a melhor solução para a sua empresa ou obra. 

Também é importante seguir as normas vigentes para estar de acordo com a conformidade legal e evitar multas ou prejuízos. 

Neste conteúdo, vamos explicar o funcionamento, as opções disponíveis e a importância de um sistema moderno de alarme de incêndio.

Como funciona o alarme de incêndio?

O alarme de incêndio é um dispositivo projetado para detectar sinais de fogo e disparar alertas antes que o incêndio se espalhe. 

O sistema é composto por sensores e dispositivos conectados a uma central, que monitora constantemente o ambiente e reage assim que detecta indícios de risco.

De forma simples, o alarme de incêndio funciona em três etapas essenciais:

  1. Identificação do risco: os sensores detectam fumaça, calor ou gases perigosos.
  2. Acionamento do alerta: sirenes e luzes sinalizam que há um problema.
  3. Conexão com equipes de emergência: dependendo do sistema, o alarme pode acionar automaticamente a brigada de incêndio ou os bombeiros.

Componentes do sistema de alarme de incêndio

O funcionamento correto do alarme de incêndio depende de outros componentes do sistema. Cada peça tem sua função para que os sinais de perigo sejam detectados rapidamente e que a resposta adequada seja acionada no menor tempo possível. 

A combinação entre detectores, painéis de controle e sinalizadores garante que a monitorização seja constante, proporcionando mais segurança para o seu empreendimento.

Conheça, nos próximos tópicos, os principais elementos desse sistema e como eles trabalham em conjunto.

Detectores de fumaça, calor e gás

São sensores responsáveis pela identificação de sinais precoces de incêndio.

  • Detectores de fumaça: alertam quando há partículas de fumaça no ar.
  • Detectores de calor: reagem a aumentos rápidos de temperatura.
  • Detectores de gás: identificam gases inflamáveis, como propano e monóxido de carbono.

Painel de controle e central de alarme

Esse painel é o cérebro do sistema. Ele monitora os sensores e dispara os alertas. Em sistemas modernos, também pode enviar informações para uma central remota ou diretamente para as autoridades.

Sinalizadores sonoros e visuais

Quando o alarme dispara, sirenes e luzes piscantes são ativadas para avisar quem está no local. Os sinalizadores visuais são recomendados para locais com grande ruído ou para atender pessoas com deficiência auditiva.

Leia também: Descubra quais são os 5 tipos de mangueiras de incêndio

Etapas de funcionamento do alarme

O alarme de incêndio segue um processo para que a resposta seja rápida e eficaz em situações de risco. 

Desde a detecção inicial até o envio de alertas e o acionamento de equipes de emergência, cada etapa ajuda a evitar a propagação do fogo e a proteger pessoas e patrimônio.

Saber como essas fases se conectam ajuda a ter confiança no sistema e assegurar que ele está sempre pronto para agir quando necessário

Confira quais são as principais etapas do funcionamento do alarme.

Identificação do risco

Nessa fase, os sensores detectam o perigo e enviam um sinal para a central. Pode ser a presença de fumaça, aumento de temperatura ou detecção de gás.

Acionamento da sirene ou alerta visual

Imediatamente, o sistema dispara uma série de alarmes (sons altos e luzes) para evacuar o local com rapidez.

Conexão automática com a brigada ou Corpo de Bombeiros

Em muitos sistemas, a central envia um sinal direto para os bombeiros, agilizando a resposta e aumentando as chances de conter o incêndio rapidamente.

Quais os tipos de alarme de incêndio que existem?

Cada alarme de incêndio é desenvolvido para atender às necessidades de empreendimentos de  diferentes portes e setores. 

A escolha do sistema ideal depende do tamanho do ambiente, da complexidade da operação e do nível de monitoramento necessário.

Portanto, conhecer as características e vantagens de cada tipo de alarme possibilita que você selecione a solução mais adequada. 

Alarme convencional

Esse sistema é indicado para pequenos ambientes, como lojas ou escritórios com poucas divisões. Ele identifica a área geral onde o risco foi detectado, mas não aponta o local exato.

Alarme endereçável

Ideal para grandes projetos, como indústrias e shoppings, ele faz um monitoramento mais preciso. Cada sensor tem um endereço específico, facilitando a localização exata do foco do incêndio.

Alarme de incêndio com sistema integrado

Além dos detectores e alarmes tradicionais, esse sistema pode ser conectado a sprinklers e outros dispositivos de combate automático ao fogo. Assim, mais do que alertar, ele já inicia a extinção do incêndio.

Veja ainda: Guia Completo de Proteção Contra Incêndio na Construção Civil: Medidas Essenciais e Melhores Práticas

 

É obrigatório ter alarme de incêndio?

A legislação brasileira estabelece que determinados estabelecimentos, como indústrias, comércios e condomínios, devem obrigatoriamente possuir sistemas de alarme de incêndio. 

Essas regras variam conforme a área do imóvel, número de pessoas circulando e tipo de atividade.

O proprietário também é responsável pela realização de vistorias periódicas e por manter as certificações em dia. O não cumprimento das normas resulta em multas e até interdição do local, colocando sua operação em risco.

Alarme de incêndio e as normas técnicas no Brasil

A ABNT NBR 17240 define os requisitos técnicos para a instalação e manutenção dos sistemas de detecção e alarme. Observar e atender a essa padronização assegura que o sistema atenda às exigências de segurança e funcionamento.

Cada estado ou município exige alvarás específicos e aprovações junto ao Corpo de Bombeiros. 

Ter um sistema adequado facilita a obtenção de autorizações e mantém seu negócio em conformidade.

Por que investir em alarmes de incêndio modernos?

Investir em sistemas modernos de alarme de incêndio traz uma proteção mais eficiente e minimiza riscos, além de possibilitar descontos em seguros e evitar perdas financeiras.

Estar em conformidade com as normas de segurança também melhora a reputação da sua empresa. Clientes e parceiros valorizam negócios que se preocupam com a segurança, o que aumenta sua credibilidade no mercado.

Se você quer assegurar a proteção completa do seu empreendimento, conheça as soluções de produtos para rede de incêndio da Quality Tubos. Nossa loja oferece tudo o que você precisa para um sistema robusto e confiável.

 

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O que é um sistema de sprinkler e por que você precisa dele?

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Garantir a segurança contra incêndios é uma prioridade para qualquer empreendimento, e o sistema de sprinkler é uma das soluções mais eficientes nesse aspecto. 

O dispositivo é automático e libera água de maneira direcionada assim que detecta calor excessivo. Além de contribuir para a redução dos riscos de acidentes, o uso de sprinklers também atende às normas de segurança e facilita o cumprimento de exigências legais e de seguros. 

A instalação desse sistema é obrigatória para empresas que lidam com alta circulação de pessoas ou estoques sensíveis a danos por fogo, por exemplo.

Neste artigo, você vai encontrar uma explicação completa sobre o funcionamento dos sprinklers, tipos disponíveis para cada projeto e as normas que regem sua aplicação. Acompanhe a leitura!

O que é sprinkler?

Sprinkler é uma solução automatizada de combate a incêndio, projetada para detectar e conter incêndios no estágio inicial, liberando água diretamente sobre o foco

Essa tecnologia é especialmente importante em setores como indústrias, comércios e empreendimentos públicos. O uso é regulamentado por normas de segurança contra incêndio. 

Diversos empreendimentos se beneficiam da valorização patrimonial e redução nos custos de seguros ao adotar essas soluções. Isso porque, mesmo que o local esteja vazio, o sistema atua de forma automática, evitando que um incêndio pequeno se transforme em uma grande perda.

Benefícios de instalar sprinkler no seu empreendimento

Com a instalação correta e manutenção periódica, o sistema de sprinkler garante segurança e tranquilidade para todos que atuam ou circulam no local. 

  • Proteção contínua: o sistema funciona 24 horas, ativando-se sempre que necessário.
  • Redução de custos com seguros: muitas seguradoras oferecem condições especiais para empresas com sistemas completos de combate a incêndio.
  • Conformidade legal: em alguns estados e setores, o uso é obrigatório para a obtenção de alvarás e certificações, como o AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

 

Leia também: Guia Completo de Proteção Contra Incêndio na Construção Civil: Medidas Essenciais e Melhores Práticas

Como funciona o sistema de sprinkler?

O sistema de sprinkler funciona com uma rede de tubulações conectadas a chuveiros que se ativam automaticamente ao detectar aumento de temperatura acima de um limite pré-determinado

Cada chuveiro opera de forma independente, ou seja, somente o sprinkler mais próximo ao foco de calor será acionado, o que evita desperdício de água e danos desnecessários ao ambiente.

Os principais componentes de um sistema de sprinkler são:

  • Chuveiros automáticos: posicionados estrategicamente para liberar água no local do incêndio.
  • Válvulas de controle: monitoram o fluxo de água no sistema.
  • Tubo principal e ramificações: levam água até os chuveiros instalados.
  • Bomba de incêndio: mantém a pressão da água constante durante a operação.

Esse sistema é projetado para atuar antes da chegada dos bombeiros, controlando o incêndio e evitando que ele se espalhe. É importante lembrar que a manutenção periódica ajuda a garantir o desempenho do sistema em uma emergência.

Quando o uso de sprinkler é necessário?

O uso de sistemas de sprinkler é obrigatório em diversas situações e setores, como em empreendimentos que recebem grande fluxo de pessoas ou armazenam materiais inflamáveis. 

As normas técnicas brasileiras, como a NBR 10897, orientam sobre a instalação e a obrigatoriedade em diferentes cenários.

As situações em que o uso de sprinkler é exigido incluem:

  • Indústrias e fábricas: principalmente aquelas que lidam com materiais inflamáveis.
  • Shoppings e centros comerciais: locais com grande circulação de pessoas.
  • Hospitais e escolas: para garantir segurança e rápida resposta em emergências.
  • Depósitos e galpões logísticos: minimiza riscos ao armazenar grandes volumes de mercadorias.
  • Hotéis e prédios comerciais: atende a regulamentações locais e garante segurança aos hóspedes e trabalhadores.

O investimento em sprinklers é uma forma de proteger sua empresa contra prejuízos e oferecer segurança para todos que utilizam o espaço.

Veja ainda: Como prevenir incêndios em empresas: Dicas Essenciais para Manter a Segurança

Tipos de sprinklers

Existem diversos tipos de sprinklers, e escolher o mais adequado para o seu empreendimento depende do tipo de ambiente e das necessidades do projeto. A seguir, conheça as principais categorias.

Ampola de vidro

O sprinkler de ampola de vidro é um dos mais usados no mercado. Ele possui um bulbo de vidro preenchido com um líquido que se expande à medida que a temperatura do ambiente aumenta. 

Quando a temperatura atinge o ponto crítico, o fluido interno se expande o suficiente para quebrar o vidro, liberando a água contida no sistema.

  • Vantagem: resposta rápida e confiável em áreas comerciais e industriais.
  • Aplicações típicas: galpões, escritórios, shoppings e hotéis.

Esse modelo é indicado por sua durabilidade e precisão, sendo amplamente aceito em diversos projetos por cumprir exigências normativas.

Com liga fusível

Os sprinklers com liga fusível funcionam por meio de componentes metálicos que se fundem ao atingir uma temperatura específica. 

Essa fusão libera a água para extinguir o fogo. Apesar de serem menos comuns no Brasil, esses sprinklers oferecem eficácia semelhante aos de ampola de vidro.

  • Vantagem: é resistente a danos mecânicos durante a instalação e o uso.
  • Uso indicado: alternativa aos modelos tradicionais.

Cobertura padrão

Os sprinklers de cobertura padrão são projetados para proteger áreas com dimensões controladas. Eles fornecem a quantidade necessária de água para cada metro quadrado, evitando desperdícios e garantindo proteção adequada.

  • Cobertura:
    • Chuveiros em pé e pendentes: de 8,4 m² a 20,9 m².
    • Chuveiros laterais: de 7,4 m² a 18,2 m².

Esse modelo é ideal para estabelecimentos comerciais e industriais que seguem padrões tradicionais de projeto.

Cobertura estendida

Sprinklers de cobertura estendida são projetados para cobrir áreas maiores que os de cobertura padrão, otimizando o número de dispositivos instalados.

  • Cobertura:
    • Chuveiros em pé e pendentes: de 13,7 m² a 37,2 m².

Esse tipo é indicado para ambientes amplos onde é necessário reduzir o número de sprinklers sem comprometer a eficiência do sistema, como galpões e lojas de grande porte.

Tipo spray

O sprinkler do tipo spray direciona a água primeiro para o teto e depois para baixo, criando uma camada de proteção controlada. Essa característica faz com que ele seja eficaz para situações específicas, como áreas com alto risco de propagação de incêndio.

  • Uso recomendado: instalações industriais, áreas com muitos equipamentos e estoques volumosos.
  • Vantagem: controle eficiente da água, evitando desperdício e protegendo pontos críticos.

Resposta padrão

Os sprinklers de resposta padrão utilizam bulbos de vidro com 5 mm de diâmetro. Eles levam mais tempo para se ativar, sendo indicados para locais onde a propagação do incêndio é mais lenta.

  • Índice de Tempo de Resposta (ITR): superior a 80 (m.s)¹/².
  • Aplicações: ambientes comerciais e industriais comuns, sem risco imediato de propagação rápida do fogo.

Resposta rápida

Com um bulbo de 3 mm de diâmetro, os sprinklers de resposta rápida são ativados em menor tempo, ideais para locais onde o incêndio pode se alastrar rapidamente. Eles garantem que o combate ao fogo comece segundos antes do modelo padrão.

  • Índice de Tempo de Resposta (ITR): inferior a 50 (m.s)¹/².
  • Uso comum: hospitais, escolas e hotéis, onde a evacuação rápida é crucial.

Chuveiro em pé

Projetado para ser instalado verticalmente, o chuveiro em pé lança a água para cima, contra o defletor, criando uma dispersão uniforme.

  • Aplicações: espaços industriais e galpões com necessidades específicas de cobertura vertical.

Chuveiro embutido

O chuveiro embutido é uma solução estética e eficiente. Ele fica oculto dentro do teto e só se torna visível no momento da ativação.

  • Vantagens: design discreto e funcionalidade completa.
  • Aplicações: hotéis, lojas e escritórios modernos.

Chuveiro flush

O chuveiro flush é instalado de modo que fique nivelado com o teto, com o defletor oculto até ser ativado.

  • Uso indicado: ambientes onde a estética é importante, como recepções e restaurantes.
  • Vantagem: proteção eficiente sem comprometer a aparência do local.

Chuveiro lateral

Posicionado na parede, o chuveiro lateral lança a água em direção oposta à instalação, protegendo corredores e áreas estreitas.

  • Aplicações: corredores de hotéis, áreas comuns de condomínios e garagens.

Chuveiro oculto

Esse modelo é totalmente embutido e coberto por uma placa que cai no momento da ativação.

  • Uso comum: locais onde a estética é essencial, como lojas de alto padrão e ambientes corporativos.
  • Vantagem: proteção invisível até o momento necessário.

Chuveiro pendente

O chuveiro pendente é instalado com o defletor voltado para baixo, direcionando a água para o chão. É um dos modelos mais utilizados em projetos convencionais.

  • Aplicações: supermercados, lojas e áreas industriais.
  • Vantagem: instalação simples e eficaz.

Qual é a norma do sprinkler e como seguir corretamente?

No Brasil, a NBR 10897 é a principal norma que regulamenta a instalação de sistemas de sprinkler. Ela define critérios para projetos, execução, manutenção e testes periódicos, garantindo que o sistema funcione corretamente em situações de emergência.

Para seguir a norma, é essencial que:

  • Os projetos sejam elaborados por engenheiros especializados.
  • A instalação seja feita por profissionais qualificados.
  • Manutenções periódicas e testes sejam realizados para garantir a eficiência do sistema.

Estar em conformidade com a norma é fundamental não apenas para a segurança, mas também para evitar multas e problemas legais.

Quem faz o projeto de um sistema de sprinkler?

O projeto de um sistema de sprinkler deve ser elaborado por engenheiros de segurança ou empresas especializadas em combate a incêndio. Esses profissionais asseguram que o sistema seja dimensionado corretamente para atender às normas e necessidades do ambiente.

Construtoras que trabalham com projetos de grande porte também costumam integrar sistemas de sprinkler desde a fase de planejamento, otimizando custos e evitando retrabalhos. 

A escolha de profissionais qualificados é essencial para que seu empreendimento esteja seguro e em conformidade com a legislação vigente.

Perguntas frequentes sobre sprinklers

  1. O sistema de sprinkler pode ser instalado em qualquer tipo de prédio?
    Sim, desde que o projeto seja adequado às características do local. Indústrias, escritórios, galpões e até residências podem contar com sprinklers, desde que atendam às normas vigentes.
  2. A ativação do sprinkler causa danos desnecessários ao ambiente?
    Não. O sprinkler é projetado para liberar água apenas onde é necessário, evitando danos em áreas não afetadas pelo fogo.
  3. Com que frequência devo fazer a manutenção do sistema?
    A manutenção preventiva deve ser realizada conforme as recomendações das normas e do fabricante. Inspeções anuais são fundamentais para que o sistema esteja sempre em boas condições de operação.
  4. Posso adaptar um sistema de sprinkler em um prédio já existente?
    Sim. Com o auxílio de um engenheiro especializado, é possível adaptar o sistema às necessidades do local, garantindo a conformidade com a norma NBR 10897.

Agora que você conhece a importância do sprinkler e o seu funcionamento, considere a instalação desse sistema no seu projeto. Além de garantir a conformidade legal, ele é uma forma inteligente de prevenir prejuízos e proteger vidas.

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